Trabalhos internacionais em destaque na Mostra
A 2ª Mostra contará com um espaço especial para divulgar práticas de psicólogos lusófonos e latino-americanos, as praças internacionais. Representantes dessas nações mostrarão 242 práticas locais inscritas com o objetivo de ampliar ainda mais o intercâmbio de informações com os profissionais brasileiros. As apresentações acontecerão nos dias 20, 21 e 22 de setembro, das 9h às 18h30.
Os países de língua portuguesa – Portugal, Cabo Verde, Angola e Moçambique – já estão com tudo preparado para apresentar seus trabalhos pela primeira vez na 2ª Mostra. Ao todo, eles levarão ao evento 122 práticas em pôster e vídeo. As temáticas incluem intervenções nas áreas clínica e educacional, entre outras.
Para a curadoria da Mostra, a participação dos países lusófonos no evento reflete uma oportunidade singular para troca de experiências e aprendizagem com atividades de colegas de outras nacionalidades. São muitas Psicologias e um único objetivo: o bem comum.
Latino América
Os países da União Latino-americana de Entidades de Psicologia (Ulapsi) – Cuba, México, Paraguai, Guatemala, Uruguai, Colômbia, Costa Rica, Bolívia, Chile, Argentina e Peru – que comemoram 10 anos de existência, também apresentarão trabalhos em vídeo e pôster na 2ª Mostra. Eles serão responsáveis por divulgar 120 práticas durante os três dias do evento.
Os temas abordados pelos trabalhos tratam, por exemplo, da Psicologia nas políticas públicas, na área clínica, educacional e estudos científicos. A apresentação de práticas desses países na Mostra será uma oportunidade única para fortalecer vínculos de trabalho entre as nações, contribuindo para o fortalecimento da Ulapsi.
Você sabia?
O Brasil e demais países da América Latina têm muito mais em comum do que se imagina, com afinidades que permeiam campos social e político de maneira impressionante. Basta dizer que todos foram colonizados e possuem desigualdades sociais intensas, marcadas por períodos de escravatura. Sem contar que vários vivenciaram a ditadura na segunda metade do século 20.
As realidades parecidas acabaram por aproximar a Psicologia desses países, com o intuito de trocar informações na construção da profissão por meio de compreensões de cada localidade, desenvolvendo, de certa forma, o exercício da atividade em todo o continente.
Atravessando o Atlântico, as semelhanças vão além dos limites da Língua Portuguesa. De um lado, Portugal, um país historicamente colonizador, do outro, os colonizados africanos Cabo Verde, Angola e Moçambique, cujas trajetórias esbarram na mão de obra escrava, muitas vezes, com um destino em comum: os engenhos de açúcar no Brasil. Essas histórias, tão diversas, são responsáveis hoje por uma grande diversidade de atuações psicológicas.
Caminhos diferentes se unem na 2ª Mostra, venha fazer parte desta história!